(47) 9.9956-2326 contato@adamtecnologia.com

Conselho decide reavaliar súmula que limita atuação de advogados na arbitragem

Conselho decide reavaliar súmula que limita atuação de advogados na arbitragem

22 jun, 2017 | Adam, Adam Sistemas, AdamNews, Arbitragem, Notícias

O Conselho Pleno da OAB/SC decidiu nesta quinta-feira (22) não conhecer ofício da Federação Catarinense das Entidades de Mediação e Arbitragem (Fecema) no qual a entidade questiona a extensão e aplicação da Súmula 01/2016. O processo foi relatado pelo Conselheiro Luiz Osawa.
A súmula dispõe sobre impedimento de advogados atuarem como árbitros no âmbito da unidade jurisdicional em que atuam profissionalmente. No mesmo ofício, a Fecema pede a suspensão dos efeitos da súmula. O Conselho decidiu que irá reavaliar o assunto em nova sessão e retirou a matéria de pauta.
A Súmula 01/2016 diz que “aqueles advogados que atuarem como juízes leigos, mediadores, árbitros, conciliadores, voluntários e congêneres, inclusive em câmaras arbitrais, bem como seus sócios, associados, empregados, de fato e de direito, ficam impedidos de advogar nas unidades em que atuam, bem como nas unidades de mesma competência material”.
Presente à sessão, a advogada Giordani Flenik, diretora de comunicação do Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem (Conima) e diretora jurídica e ex-presidente da Fecema, esclareceu que a arbitragem é um processo extrajudicial que ganhou força com decisões recentes dos Tribunais Superiores, que vêem na ferramenta uma forma de reduzir as demandas do sistema. “As câmaras de arbitragem não se submetem a nenhuma instância do Judiciário. Há uma confusão entre os conceitos de arbitragem e mediação e conciliação, estas sim podendo ser judiciais ou extrajudiciais”, explicou. “A participação da OAB é decisiva e fundamental para a expansão da arbitragem”.
O presidente da Comissão de Mediação e Arbitragem da OAB/SC, Marcelo Botelho de Mesquita, fez um apelo para que o Conselho revise o tema, que foi objeto de intenso debate em 2016, lembrando que os árbitros são, geralmente, os advogados de confiança das partes, que conhecem profundamente o assunto. “A arbitragem precisa dos advogados para sobreviver, pois estes são os profissionais mais preparados para fazer a resolução extrajudicial do conflito”, disse.
O Conselheiro Estadual Orlando Neto lembrou que em vários países a arbitragem é bastante comum e lamentou que advogados evitem atuar na arbitragem com medo de sanções. “Estamos colocando uma espada de dâmocles sobre eles”.
Fonte: OAB/SC – 22/06/17

0 comentários

Usamos cookies para garantir uma melhor experiência em nosso site. Leia nossa Política de Privacidade.
Você aceita?

Configurações de Cookie

FuncionalEsses cookies são necessários para permitir que nosso site funcione

AnalíticoPermiti a análise de nosso site e a otimização para o propósito de usabilidade

Mídia SocialNosso site coloca cookies de mídia social e podem rastrear seus dados pessoais

PublicidadeCapta cookies de publicidade para mostrar anúncios de terceiros com base em seus interesses

OutrosNosso site coloca cookies de terceiros de outros serviços de terceiros que não são analíticos