A Câmara de Arbitragem do Mercado, ligada à Bovespa, inicia nas próximas semanas um processo de mediação que põe em lados opostos a Petrobras e acionistas estrangeiros da empresa. Os investidores, que adquiriram papéis da empresa na Bolsa de Nova York, alegam prejuízos superiores a R$ 1 bilhão em razão de desvio de verbas descoberto pela Lava Jato.
Em setembro do ano passado, a petrolífera brasileira conseguiu suspender 27 ações individuais nos Tribunais americanos até que seja proferida decisão definitiva. O governo brasileiro, maior acionista da companhia, não será representado na conciliação pela Advocacia-Geral da União (AGU). A decisão de excluir a AGU é da Justiça Federal de São Paulo, que entendeu que não é atribuição do órgão fazer esse tipo de mediação.
Por Bárbara Lobato
Fonte: Época – 10/04/2017
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